sexta-feira, 25 de julho de 2014

Mais modelos


Desenhos de modelo vivo em dois dias diferentes, feitos com grafite sobre sketchbook artesanal tamanho A3 (cada página).

As poses foram de 10 e 15 minutos e foco da observação foi o estudo da anatomia.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Reflexiva


Desenho de modelo vivo em uma pose bem específica com lápis de cor sobre sketchbook artesanal tamanho A3.

Apesar de ter sido desenhada em 15 minutos, fixei minha atenção no olhar distante e reflexivo da modelo e tentei representar tudo a partir deste pequeno grande detalhe.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Modelo vivo em cores


Desenho de modelo vivo feito em 2011 sobre sketchbook artesanal tamanho A3.

Nessa caso, experimentei cores diferentes de lápis de cor para cada pose da modelo, todas sobrepostas.

domingo, 20 de julho de 2014

Sketch diário #2


Mais um sketch diário de uma hora de duração.

As linhas do corpo estão um pouco fortes não só porque eu praticamente ignorei a borracha, mas também porque cada um desses desenhos feitos em papel sulfite são apenas exercícios descompromissados com o resultado final.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sketch diário #1

Hoje inicio no blog um novo "projeto" que de projeto não tem nada.

A ideia é muito simples: treinar e exercitar o que, para mim (e para tantos outros artistas), é considerado essencial, o desenho. Isso deve acontecer todos os dias antes de começar a fazer qualquer tipo de trabalho por uma hora - nem mais, nem menos.

Ou seja, se vou trabalhar com pintura, antes de pintar eu devo desenhar - ou esboçar - qualquer coisa por uma hora; se vou fazer uma colagem, devo também desenhar por uma hora; se vou trabalhar com o próprio desenho, devo, igualmente, desenhar por uma hora o que quer que seja. Essa atividade prévia tem o objetivo de "soltar o braço", ou, em outras palavras, "esquentar" a mão e "aquecer" a visão antes de começar um outro trabalho mais "sério".


O sketch logo acima foi um dos primeiros que fiz até agora a partir de uma referência fotográfica. Ele passou um pouquinho de uma hora de duração, algo que não deve acontecer e que estou tentando corrigir diariamente.

Acredito que não postarei cada os desenhos de todos os dias trabalhados, mas sempre que possível eu postarei os que julgar mais interessantes.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Modelo vivo

Desenho antigo de modelo vivo feito com lápis de cor sobre sketchbook durante a aula de Anatomia Artística.

"Sem título", lápis de cor sobre sketchbook, 2011.

Não me recordo o tempo em que a modelo ficou nesta posição, mas, se não me falhe a memória, esse estudo é de 2011.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Esboçando

Estudo com referência fotográfica em grafite escolar HB sobre sketchbook.

"Sem título", grafite sobre sketchbook, 2014.

O lápis usado foi do tipo escolar porque eu peguei emprestado com uma aluna, já que é a coisa mais normal um artista não ter nenhum lápis na mochila...

terça-feira, 8 de julho de 2014

Calopsita

Ainda testando os lápis de cor Mondeluz, da marca Koh-I-Noor Hardtmuth, dos quais falei na postagem anterior, segue um pequeno passo de uma calopsita.

Primeiramente desenhei o esboço do desenho sem a ajuda de nenhuma lápis grafite. Esse cinza até parece um pouco com o grafite, mas, na verdade, são apenas tons de cinza diferentes.


Em seguida reforcei algumas áreas com outros tons de cinza para dar a impressão de penas sobrepostas.


No caso dessa espécie de calopsita, não havia muitas cores no corpo do pássaro, apenas na cabeça e em uma parte da asa.


Depois de finalizadas as penas, dediquei mais um tempo para colorir o bico, alguns detalhes do olho e das patas.


Por fim, colori o galho e o fundo com um verde bem extravagante, o que deu um contraste mais intenso com as cores frias do pássaro.

"Calopsita", lápis de cor aquarelável sobre
sketchbook, 2014.


Os lápis da linha Mondeluz são realmente bons de se trabalhar. A maior dificuldade que senti até agora ficou no lápis de cor branco que parece não sobrepor muito bem outras cores, ao contrário do branco da linha Prismalo, da Caran D'Ache, que já utilizava. Tenho, porém, que testar em outros desenhos para afirmar se o branco possui mesmo menos carga do que outras cores. Deixarei outras impressões mais para frente.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Estudando e testando novos materiais

Depois de alguns dias lendo sobre a prática do desenho a partir de um ótimo livro (que eu indicarei e comentarei mais para frente), terminei hoje um capítulo sobre paisagem e aproveitei para praticar e testar alguns dos lápis de cores que comprei recentemente, os aquareláveis da linha Mondeluz, da marca Koh-I-Noor Hardtmuth, originários da República Tcheca.


Para tanto, escolhi, primeiramente, um sketchbook artesanal com papel próprio para aquarela e, em seguida, uma foto de uma paisagem tirada neste ano (por mim mesmo) como referência.


Depois fui esboçando o desenho diretamente com os lápis de cores, testando a coloração e sobreposição de cores para ver do que o material é realmente capaz.


Eu precisei ainda usar alguns lápis que já possuía da linha Prismalo, da Caran D'Ache (os quais já comentei em algumas postagens), pois estou comprando os lápis da Mondeluz de maneira avulso e, como eu ainda não possuo muitos tons de verde, utilizei os antigos para finalizar o trabalho, mostrado logo abaixo.

"Sem título", lápis de cor aquarelável
sobre sketchbook, 2014.

Quanto as minhas primeiras impressões, posso dizer que foram muito satisfatórias. De início, eu fiquei com um certo receio de comprar os lápis da Mondeluz, pois eles não são os mais citados pelos artistas que eu pesquiso e que utilizam lápis de cores em seus trabalhos. Além disso, eles são mais baratos que alguns do que alguns outros lápis profissionais que vinha pesquisando para comprar. Entretanto, procurando saber mais sobre a marca Koh-I-Noor Hardtmuth - que tem ótimos lápis grafite, inclusive -, vi que ela já produz seus materiais há mais de 200 anos, que tem tradição no mercado de arte e que é altamente recomendada por que trabalha profissionalmente. Assim sendo, resolvi arriscar comprando apenas alguns para ver se eles se misturavam bem com os da Caran D'Ache que já tinha, e não me arrependi.

Depois disso, comprei vários outros e, contando com os que adquiri semana passada, estou atualmente com 37 lápis. E comprando avulso, o valor total saiu bem mais barato do que um estojo fechado, algo que geralmente não acontece. E pretendo adquirir mais, com certeza, pois a qualidade dos lápis é realmente impressionante, possuindo minas muito macias, de diâmetro grande e com pigmentação concentrada, além de madeira de qualidade que aponta facilmente sem quebrar as pontas dos lápis.

Fica aí a dica de mais um ótimo material com bom custo benefício para quem busca resultados profissionais.

domingo, 6 de julho de 2014

Pensamento da semana

"Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo… Mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade."

Walt Disney.

sábado, 5 de julho de 2014

Para melhorar a situação


Coisas que animam um sábado a noite:
minha sobrinha Rebeca de 5 anos desenhando o Neymar e me perguntando como se escreve o nome dele. Segundo ela, o desenho é para que ele melhore logo...

Ps: o que me anima é ela, e não o jogador.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sketch durante o jogo

Esse foi um sketch feito durante o jogo do Brasil pelas quartas de finais da Copa do Mundo, um ótimo momento para testar alguns novos lápis que comprei hoje mesmo.

"Sem título", grafite sobre sketchbook, 2014.

Comecei no início do segundo tempo e terminei uns 5 ou 10 minutos depois de terminado o jogo, totalizando mais ou menos uma hora de desenho.
E ainda rolou uma pseudo caricatura do David Luiz ali no cantinho, autor do segundo gol da partida.

Não é muito o meu perfil, mas para quem fica nervoso com os jogos, pode ser uma boa alternativa.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Tríptico em produção (Parte 1)

No ano passado eu ganhei uma caneta tinteiro que estava guardada com seu antigo dono há um bom tempo. Achei o presente sensacional e, claro, assim que ganhei comecei a pensar no que fazer com ela.

Mas antes de qualquer coisa, precisei limpar o reservatório que continha um resto de tinta ressecada dentro. Quando comecei a lavar, vi que, assim como acontece com a aquarela, guache ou nanquim, a sobra de tinta ia ganhando vida quando misturada com água. Como eu não gosto de perder nada de nenhum material, peguei uma folha branca e espirrei a tinta de maneira aleatória.


Depois disso, imaginei o que poderia produzir com essa mancha e comecei a desenhar sem nenhum compromisso, cheguei ao desenho que está logo abaixo.


A imagem acima, na verdade, é apenas um molde que fiz a partir do trabalho original - que já está, inclusive, emoldurado e pendurado na parede - o que me ajudará a fazer os próximos desenhos do tríptico. O desenho finalizado eu mostrarei mais para frente.

Depois de terminada a primeira parte, comecei a esboçar com caneta esferográfica em um sketchbook o que seria a segunda parte do trabalho e alguns conceitos foram se formando na minha cabeça, bem como a melhor maneira de passá-los para o trabalho.


E, por fim, comecei a pensar na terceira imagem que comporá esta obra. Para ela, fiz dois esboços experimentando duas posições diferentes para o cabelo da personagem retratada.


Achei inicialmente que o da esquerda ficaria mais interessante, mas depois que desenhei o da direita mudei de opinião, já que ele representa melhor, visualmente, a mensagem que quero transmitir poeticamente. Mas deixarei para falar sobre isso mais para frente.