terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Do Futuro #3

Durante a produção desse trabalho, eu tive o cuidado de registrar o passo a passo de cada etapa de produção, até mais do que costumo fazer. Também por isso, eu dispunha de mais imagens do que eu imaginava para compartilhar aqui no blog.

Então, para não me estender demais, resolvi juntar a primeira parte do processo em uma única imagem, conforme mostrado abaixo.

"Do Futuro #3" (processo inicial de produção).

Nessa etapa se vê desde os primeiros traços até a finalização do crânio. Como sempre, vale ressaltar que um lápis de cor de qualidade faz toda a diferença.

Em seguida, iniciei a parte mais complicada, a da colorização do corpo.

"Do Futuro #3" (processo).

Como eu não estava com muitas cores no momento, achar o tom de pele que eu desejava foi o mais difícil. Mas abaixo já se percebe uma mudança na coloração em relação a imagem mostrada acima.

"Do Futuro #3" (processo).

Depois de encontrar um tom de pele mais próximo do que imaginava, segui com a mesma sobreposição de cores para as outras áreas do corpo.

"Do Futuro #3" (processo).

E para terminar a colorização da pele, parti para a área do rosto sem esquecer, claro, de dar os últimos retoques em todo o restante da imagem. Assim as cores não ficam estranhas nas diferentes regiões do corpo, mesmo naquelas em que há mudanças de luz e sombra.

"Do Futuro #3" (processo).

Por fim, colori a área do fundo da imagem. Este ponto, por mais que pareça simples, ainda me deu uma certa dor de cabeça, já que eu escolhi um tom de vermelho que parecia estar ótimo quando testei no cantinho do papel, mas que ficou tão estranho quando colocado na imagem que o que eu senti quando parei para observar a imagem foi aquela confusão visual causada quando se olha uma daquelas ilusões de ótica.

"Do Futuro #3", lápis de cor sobre Canson, 2014.

Claro que eu não cheguei a colorir todo o fundo com essa mesma cor, mas foi muito chato ter que apagar para colocar um outro vermelho que não conflitasse com a cor do papel e com a personagem desenhada.

Com isso, cheguei a seguinte conclusão: ao utilizar o lápis de cor, é bem mais fácil ter diversos tons de uma mesma cor do que tentar consegui-las pela mistura de outras cores. Isso, claro, não é impossível. Entretanto, não há como dizer que é "fácil" como quando se utiliza tinta.

Enfim, o processo se tornou mais demorado do que eu imaginava. Por isso mesmo, assim que terminei o trabalho acima eu comprei novos lápis com cores mais próximas do que as que eu precisei. Então, assim que eu terminar o quarto trabalho da série (que já comecei a fazer) eu digo se a experiência foi menos "dolorosa" e mais dinâmica.

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