O resultado foi o autorretrato que ocupa atualmente o meu perfil do blog e das demais redes sociais.
Eu comecei com um desenho básico com lápis 2h, o que geralmente eu uso quando vou pintar com aquarela, já que um lápis mais macio, que deposita muito grafite no papel atrapalha no momento da pintura se misturando com a tinta.
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"Autorretrato", processo - esboço inicial em grafite. |
O segundo passo foi a pintura da parte escura da imagem, basicamente a pelagem e as sombras.
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"Autorretrato", processo - pintura inicial em guache. |
Em seguida, passei para o tom de pele. Geralmente eu o faço em várias camadas, começando das mais claras para as mais escuras. Mas ultimamente estou ficando um pouco mais rápido neste ponto, diminuindo as camadas e melhorando o resultado final.
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"Autorretrato", processo - tom de pele em aquarela. |
E, por fim, pintei o fundo como de costume, utilizando a técnica clássica da aquarela, molhando o papel e deixando que a tinta siga seu caminho por onde achar melhor, sem as intempéries do tempo ou a ação do homem para mudar o curso natural das coisas. (Sim, pintura é filosofia pura.)
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"Autorretrato", aquarela e guache sobre moleskine, 2013. |
Apesar de ter sido pintado sobre um moleskine, ou seja, sobre um espaço não muito grande, tentei me ater aos pequenos detalhes. É claro que o objetivo não foi o de conseguir algo extremamente naturalista, mas com certa dedicação nos locais certos é possível chegar a um bom resultado.
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"Autorretrato", aquarela e guache sobre moleskine - detalhe. |
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