sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Metalinguagem

"Metalinguagem", grafite sobre sketchbook, 2013.

Sketch autoexplicativo iniciado dentro do carro - claro, não enquanto eu estava dirigindo - e terminado em casa.

Comecei a fazê-lo enquanto esperava um evento começar no trabalho. Como cheguei mais cedo, voltei para o carro porque estava muito frio e, para não perder o costume, peguei o sketchbook para rabiscar.

Fiquei pensando no que fazer, sem ideia nenhuma, só olhando para a minha mão segurando a lapiseira sobre o caderno. Como continuei sem saber o que fazer, resolvi desenhar o que já estava observando e deu no que deu. Depois foi só finalizar o desenho em casa.

Depois que terminei, lembrei da famosa obra "Mãos desenhando", do artista holandês Escher, em que uma mão desenha uma outra mão. Não é exatamente a mesma ideia, mas acho que estava desde o início no meu inconsciente.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Vacilou...

"Sem título", caneta esferográfica sobre sketchbook, 2013.

Mais um desenho da série "vacilou, virou desenho".

Na verdade, não se trata de uma série, propriamente dita. Essa era uma expressão que usávamos durante a faculdade como pretexto para desenhar qualquer um em qualquer lugar, que, de fato, não era nada além de piada.

Esse sketch eu fiz enquanto trabalhava em um concurso público. A candidata, essa senhora da foto, fazia a prova tranquilamente enquanto eu a observava. Minha cabeça começou a viajar e minha mão começou a coçar. Então, para aproveitar o tempo, resolvi registrar aquele momento.

A senhora ficou muito parecida e, assim como eu disse na postagem anterior, ao olhar o desenho eu lembrei de muitos detalhes daquela ocasião, inclusive da sala na qual os candidatos faziam a prova.

Reafirmo, então, para aqueles que gostam de guardar bons momentos (que não era exatamente o caso no dia em que fiz esse sketch): desenhe-os! Não precisa ser nada naturalista (ou realista, como se costuma dizer). Basta fazer e, claro, não jogar fora para relembrar quando olhar novamente.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O velho e bom amigo da vizinhança

Para mim, assim como para muitos estudantes e artistas que conheci, os quadrinhos foram a porta de entrada para desenvolver um contato maior com a arte. No meu caso, o Aranha (vulgo 'amigo da vizinhança') foi um personagem que sempre me interessou, principalmente quando era desenhado por Todd McFarlane (mesmo criador do Spawn), pois ele tinha um estilo bem exagerado, com olhos enormes e movimentos que mais lembravam um contorcionista.

Sempre gostei do personagem e o desenho desde a minha adolescência. Esse logo abaixo foi o último, feito em um dos sketchbooks de bolso no ano passado em momentos aleatórios para passar o tempo.

"Homem Aranha", caneta esferográfica sobre sketchbook, 2013.

Quando eu comecei a digitar esta postagem, fiquei pensando em alguns desenhos do Homem Aranha que já fiz e lembrei que eu tenho uma pasta de velharias, cheio de trabalhos bizarros em folhas amareladas pelo tempo. Eu fui atrás e, para a minha surpresa, não é que tinha mesmo um desenho do personagem lá! Na verdade, tinham dois, mas um deles estava muito ruim.

Sim, isso foi irônico, porque tudo que tem nesta pasta vai de mal a pior. Mas mesmo assim eu resolvi mostrar um deles aqui no blog.


Esse eu fiz quando tinha 14 anos, em mil novecentos e não vem ao caso. A folha está muito mal conservada, amassada, dobrada e borrada, um somatório de papel sem qualidade e desleixo. Claro que isso é mais do que comum para quem ainda não havia desenvolvido o costume de guardar os trabalhos. Mas mesmo assim eu ri bastante quando o vi.

Quando se encontra um texto antigo, até que ele seja lido você não recorda exatamente do que se trata; mas quando se encontra um desenho antigo, as recordações são quase que imediatas e ocorrem de tal maneira que é possível reviver o momento em que ele foi feito como se assistisse a uma cena de um filme.

Foi muito bom lembrar desse momento específico da minha adolescência. Se tiverem a mesma experiência, não deixe de me contar.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cão raivoso também infarta

"Sem título", colagem e esferográfica
sobre sketchbook, 2013.

Essa foi uma experiência no mínimo esquisita feita enquanto eu acompanhava meu sobrinho em uma sessão de desenho.

Sem ter muito o que fazer em mente, nós começamos a fazer o que vinha na cabeça. Ele começou a colar as sobras dos lápis apontados no caderno e tacar tinta guache em cima; eu recortei uma imagem de um folder que falava sobre problemas de coração, colei no caderninho e comecei a desenhar com esferográfica.


Eu só não sei o porquê quando eu cheguei na parte superior surgiu a cabeça de um cão raivoso que quase espuma pela boca. E olha que sempre que eu vejo a imagem eu me pergunto sobre isso. Mas como nem tudo tem uma explicação lógica, eu não me preocupo em entender.

E foi assim que aconteceu.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Em um futuro não muito distante

"Do Futuro #1", lápis de cor aquarelável sobre
papel colorido, 2013.

Essa é uma série começada ano passado e que, se os planos não mudarem, se encerrará este ano.

Acreditando sempre no "Deus do Acaso", esse foi o segundo trabalho que eu fiz para testar os lápis de cores comprados no ano passado. A diferença é que eu troquei o papel utilizado e isso, como já era de se esperar, alterou bastante o resultado final. Neste caso, eu utilizei um papel mais liso, sem rugosidades, deixando as cores apenas na superfície do papel e evitando aqueles pontinhos brancos resultantes dos locais onde as minas não conseguem penetrar.

Quanto ao "Deus do Acaso", refiro-me ao fato de que realmente há algo que respira na arte, que age por si só e que leva o artista a seguir um rumo não pensado, incerto, imprevisto. Ou seja, um trabalho que começou apenas como uma nova experimentação me levou a pensar muito mais do que a simples imagem mental produzida em minha mente no momento da produção, tanto que gerou alguns frutos e discursos que começam a passar do visual para o crítico e filosófico.

Em breve postarei outros trabalhos desta temática com o processo de produção e de concepção mais detalhado.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Primavera no verão

"Primavera", fotografia digital, 2014.

Aproveitando a luz do sol em um dos dias em que não estava chovendo em Brasília neste janeiro de tormentas, foquei e fotografei um "pé de primavera" - e uso as aspas porque não sei se pode-se chamar de pé apenas pelo nome da flor, que é mais conhecida como buganville.

Seja como for, tentei pegar uma parte do céu que estava exatamente como eu gosto: intensamente azul e com nuvens brancas como algodão.

Este foi um daqueles dias em que a minha única vontade era a de deitar na grama e ficar observando por horas os desenhos formados pelas nuvens. Pena que não foi possível. É como eu sempre digo: ninguém faz só o que gosta. Fazer o quê?!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Oxygene

"Oxygene, grafite sobre moleskine, 2012.

Desenho simples que eu fiz para abrir os "trabalhos" em um moleskine.

Na verdade, eu gosto de iniciar cada sketchbook com um bom desenho de caveira para dar sorte, o que na verdade não é uma tradição tão antiga assim e que, para falar a verdade, não passa de loucura mesmo.

Mas como um pouco de loucura e normal e cada um tem a sua, eu resolvi cultivar um pouco mais a minha. Comecei o desenho pelo maxilar e me lembrei da capa de um disco que eu conheço desde criança, o do músico francês Jean Michel Jarre chamado Oxygene.

O álbum, lançado em 1976, foi um marco na carreira do músico que é considerado um dos precursores da música eletrônica. Para mim, o disco ainda é mais marcante por conta da arte da capa que sempre me intrigou bastante, um crânio no interior do planeta terra.


O disco traz uma temática que passou a ser muito mais discutida vinte, trinta anos depois de seu lançamento, a da poluição do ar e, principalmente, da forma como o ser humano destrói seu próprio habitat.

Quanto a minha interpretação em que desenhei a parte debaixo da caveira, eu até pensei em aquarelar para ficar mais parecido com a capa do álbum, mas como eu não fiz o desenho em casa, preferi finalizá-lo só no grafite.

De qualquer forma, para quem não conhece e gosta de velharia, fica aí a dica. É fácil de achar e vale a pena ouvir.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Pensamento da semana

"A liberdade absoluta da criatura humana é horrível."

Alejandra Pizarnik, em A condessa sangrenta.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Triste

"Olhar triste", guache e lápis aquarelável sobre 
moleskine, 2014.

Triste. Não porque a vida seja ruim; não porque tudo dá errado; não porque não existam motivos para sorrir...

Simplesmente triste.

Porque às vezes, mesmo com um universo colorido ao seu redor, uma nuvem cinza paira sobre os seus olhos.

A felicidade, nas palavras do filósofo Mario Sergio Cortella, é algo que só é bom porque é passageiro. Considerando, então, a tristeza como o oposto da felicidade, a relação entre as duas é maior do que parece. Tristeza não é perene. É, sim, intermitente. Ademais, ela sempre traz alguma coisa boa consigo - nem que seja apenas um aprendizado.

Portanto, independente do que seja, não é o fim do caminho, muito menos o fim do mundo. É apenas um fase, uma situação, um sentimento... e um olhar triste.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O sketch "nosso" de cada dia nos dai hoje

Como já é de costume, tento sempre levar um sketchbook para onde eu for. E depois de alguns anos com essa mania, posso dizer que estou bem acompanhado com vários cadernos de diferentes tamanhos e espessuras, um para cada tipo de desenho e/ou ocasião. Isso facilita o processo de desenhar em qualquer lugar.

Este que mostro hoje já é antigo, mas ainda está na metade. Como eu fiquei com pena de deixar uma página em branco, comecei trabalhando antes mesmo da primeira página, ainda na folha de rosto, com aquele tipo de pintura espelhada geralmente feita por crianças, mas que pode dar um resultado interessante. Basta pintar aleatoriamente em um lado da folha e, em seguida, fechar o caderno para que a imagem seja duplicada. Este é o mesmo processo para a produção de imagens usadas no teste de Rorschach.

"Rorschach",guache sobre sketchbook, 2012.

E uma das primeira páginas deste pequeno caderno de 6,5 x 10,5 cm foi um desenho de imaginação iniciado dentro de um ônibus e terminado em um concurso que trabalhei em novembro de 2012.

"Sem título", grafite sobre sketchbook, 2012.

Neste mesmo concurso eu ainda iniciei e terminei outros desenhos, mas isso eu deixarei para comentar em uma outra oportunidade.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A nova logo

Enquanto produzia o autorretrato mostrado na postagem anterior, vi que ela em alto contraste mostrava basicamente o formato do rosto apenas com os pelos. Como já buscava uma nova logomarca para quando reformulasse o blog e colocasse o site no ar, achei que esta era a imagem ideal, já que eu pesquiso já há algum tempo sobre o tema da autorrepresentação.

Fiz, então, um novo autorretrato fotográfico para desenhar a partir de uma imagem mais recente e o fiz em meio digital. O resultado pode ser visto na ilustração abaixo - e na mesma imagem também se observa a própria logomarca finalizada, com o endereço do site no padrão que já comecei a utilizar, sempre no canto inferior direito das imagens. A tipologia ficou por conta da minha irmã Lavínia, da laviniadesign.com.br, que é sempre o meu suporte para essa área. Sempre que eu penso em mudar algo na aparência do blog, ela me dá aquela ajudinha bacana.

"Logomarca", ilustração digital, 2013.

A ideia é sempre usar como na imagem acima. Infelizmente no caso de fotografias é um pouco mais complicado. Compartilhar sem uma logomarca ou marca d'água, praticamente "elimina" a sua autoria. Isso porque em tempos de fotografia digital, como dizer que uma foto é realmente sua? No caso de um desenho, pintura ou qualquer outra arte física, você sempre pode mostrar os originais. Se fosse uma fotografia analógica, poderia mostrar o negativo. Mas e para a digital?

Existe, de fato, uma solução, um registro oficial, mas que daria muito trabalho para fotos que não se pretende uma vinculação maior. Claro, sempre existem meios de sumir com a marca d'água de uma imagem. Mas o que pretendo neste caso é uma proteção mínima, apenas para que a autoria não se perca tão facilmente.

Enfim, mais para frente a minha pretensão é substituir todas as imagens do blog por imagens iguais, mas com a nova logomarca. Não se trata apenas de alterar um detalhe, mas, principalmente, de corrigir a qualidade de algumas imagens que no início não foram fotografadas com uma câmera profissional. Mas, take it easy, um passo de cada vez e cada um em seu tempo.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Autorretrato

Depois de cultivar uma barba respeitável no meio do ano passado, daquelas que te deixam mais charmoso, dão mais força e ajudam a cortar lenha melhor quando se põe uma camisa xadrez, eu resolvi, antes de dar aquela aparada, fazer um autorretrato. Diferente dos moldes clássicos em que os artistas ficavam horas na frente do espelho, eu preferi usar a tecnologia tirando uma foto de mim mesmo para me observar - apesar de já conhecer o meu rosto há alguns anos (¬¬).
O resultado foi o autorretrato que ocupa atualmente o meu perfil do blog e das demais redes sociais.

Eu comecei com um desenho básico com lápis 2h, o que geralmente eu uso quando vou pintar com aquarela, já que um lápis mais macio, que deposita muito grafite no papel atrapalha no momento da pintura se misturando com a tinta.

"Autorretrato", processo - esboço inicial 
em grafite.

O segundo passo foi a pintura da parte escura da imagem, basicamente a pelagem e as sombras.

"Autorretrato", processo - pintura inicial 
em guache.

Em seguida, passei para o tom de pele. Geralmente eu o faço em várias camadas, começando das mais claras para as mais escuras. Mas ultimamente estou ficando um pouco mais rápido neste ponto, diminuindo as camadas e melhorando o resultado final.

"Autorretrato", processo - tom de pele 
em aquarela.

E, por fim, pintei o fundo como de costume, utilizando a técnica clássica da aquarela, molhando o papel e deixando que a tinta siga seu caminho por onde achar melhor, sem as intempéries do tempo ou a ação do homem para mudar o curso natural das coisas. (Sim, pintura é filosofia pura.)

"Autorretrato", aquarela e guache sobre 
moleskine, 2013.

Apesar de ter sido pintado sobre um moleskine, ou seja, sobre um espaço não muito grande, tentei me ater aos pequenos detalhes. É claro que o objetivo não foi o de conseguir algo extremamente naturalista, mas com certa dedicação nos locais certos é possível chegar a um bom resultado.

"Autorretrato", aquarela e guache sobre moleskine - detalhe.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Começando (não) pelo que está faltando

Antes de iniciar, de fato, com as postagens, dei uma olhada nos trabalhos anteriores (apenas para confirmar) e vi que algumas postagens não estão finalizadas, já que foram divididas em mais de uma parte para que não ficassem grandes demais. Sendo assim, começo já pedindo desculpas pela demora em finalizá-las, deixando já claro que elas terão, sim, uma conclusão. Só não quis começar continuando uma postagem de tanto tempo atrás porque, como citei na postagem de reinauguração do blog, um ano novo com um blog novo merece ser aberto com trabalhos novos.

E para abrir os trabalhos aqui na casa, começo com minha primeira experiência com meu novo material (que já nem é tão novo assim), o lápis de cor Prismalo, da Caran d'Ache. Esse é um material importado que pode ser achado no Brasil, principalmente em lojas virtuais, mas que, no meu caso, veio de fora. Os lápis são feitos em madeira de cedro de altíssima qualidade e as minas possuem uma pigmentação que eu nunca tinha experimentado, com cores extremamente vivas e vibrantes, o que me faz indicar fortemente o material para quem quer dar um tratamento profissional aos seus desenhos.

Assim que minha encomenda chegou, foi logo procurar onde experimentar sem pensar muito no que fazer. Resolvi testar em um moleskine aquarelável e acabei sofrendo um pouco por conta da rugosidade do papel (algo perceptível quando se observam os pontinhos brancos na imagem), mas nada que atrapalhasse a minha empolgação. Inclusive, foi esta empolgação que não me deixou registrar um passo a passo do trabalho mostrado, já que eu comecei em uma noite e terminei no dia seguinte, quase sem parar.

"Açougueiro", lápis de cor aquarelável
sobre sketchbook, 2013.

O tema, como de costume, foi o grotesco, com sangue para todos os lados - um motivo a mais para eu testar os vermelhos, cor que mais uso em meus trabalhos. Mas, por incrível que pareça, eu até que achei bem apessoado esse açougueiro com os antebraços do tamanho de um pernil.

Eu já testei o mesmo material em papeis de texturas e cores diferentes, e o resultado foi tão impressionante que é difícil descrever só com palavras. Mas isso já é assunto para uma próxima postagem.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ano Novo, tudo novo (de novo)!

Ano Novo é sempre a mesma coisa: muita comida, comemoração, festas... e promessas. No meu caso, a promessa veio um pouco (ou muito) antes da virada.

Depois de tentar conciliar a correria que eu estava vivendo com a atividade artística, percebi que seria impossível manter e compartilhar aqui no blog um trabalho de qualidade, já que estava sem tempo para produzir. Assim, mesmo com muito pesar, fiz o que deveria ter feito: ao invés de tentar abraçar o mundo e fazer milhares de coisas pela metade, resolvi dar prioridade ao que julgava ser mais importante. O resultado foi que precisei dar um tempo no blog – tempo este que acabou durando mais do que eu imaginava.

Neste período, pensei várias e várias vezes sobre a permanência deste recinto na net, sobre deixa-lo aberto, mas às moscas, ou fechá-lo de vez, encerrando o expediente sem previsão de reabertura. Entretanto, o meu otimismo sempre foi maior do que a minha descrença. Ademais, pensar em acabar de vez com este canal de comunicação sempre foi muito doído para mim, pois foram muitas postagem desde a sua inauguração em 2009.

Resumindo a obra, fiquei mais tempo parado do que supunha, mas a arte que me move não deixou, em nenhum momento, de guiar meus pensamentos e visão de mundo. Ou seja, mesmo afastado, eu não deixei de produzir. Sem a mesma frequência, claro, mas com a mesma inquietude de sempre. Aproveitei, inclusive, para anotar cada uma das ideias que surgiam e que eu não tinha tempo para pô-las em prática.

Em outubro de 2013 eu finalmente consegui visualizar um possível retorno para o meio de dezembro, quando, finalmente, estaria prestes a entrar de férias depois de um longo período trabalhando como um burro de carga. E eu realmente poderia ter voltado a postar no meio de dezembro, mas preferi esperar para colocar em prática também algo que há muito tempo eu planejava: o meu site oficial!

Sim, finalmente o meu site está no ar! Isso, porém, não implica no abandono do blog. Muito pelo contrário. Esse continuará sendo um espaço para compartilhar pensamentos, ideias e etapas do processo criativo. Também por isso esse retorno demorou um pouquinho mais do que o desejado, já que, como se percebe, o visual do blog também mudou, pois está em conformidade com a aparência do site.

Peço, então, para os que acompanhavam esse blog: voltem, retornem outras vezes, pois ele voltará a ser atualizado com frequência. Para os que estão chegando agora, sejam bem vindos! Sintam-se em casa para ver, comentar, participar. E a todos, iniciantes ou não nos meus pensamentos e devaneios gráficos, peço que visitem também o meu site oficial, netinhomaia.com. Ele, assim como o blog, ainda passará por alguns ajustes, pois o tempo que dispus ainda não foi suficiente para finalizá-lo. Mas calculo que até o final da primeira quinzena de janeiro já estará tudo em ordem.

Quanto às promessas já citadas, prefiro não arriscar um passo grande demais que possa comprometer a minha caminhada. A única que posso (tentar) fazer é a de não me afastar mais do que realmente importa, do que realmente me move, do que me faz feliz.

Bom, acho que é isso. No mais, desejo a todos um feliz 2014! Que este seja um ano produtivo, de sucesso e de paz para todos nós.

Grande abraço, e até breve.