terça-feira, 29 de maio de 2012

The Sound Of Silence

Depois de um dia escutando música e fazendo algumas outras tarefas nada artísticas, quando a noite de ontem foi caindo, o silêncio foi reinando. O estranho foi que parecia que o silêncio não estava apenas ao meu redor - ou na minha cabeça -, mas no mundo inteiro.

Quando a música eletrônica acabou, não sei o porquê, mas eu só conseguia lembrar de uma música: "The Sound Of Silence", de Simon & Garfunkel, um clássico que até assusta por tamanha beleza e profundidade.

Então, já perto de meia noite e com o som do silêncio na cabeça, fiz o desenho abaixo bem rápido, mas que gostei bastante do resultado.

"The Sound Of Silence", nanquim prata e 
estêncil com spray sobre sketchbook.

E, por fim, para não passar em branco, a letra da canção.

Hello darkness, my old friend
I've come to talk with you again
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone
'Neath the halo of a street lamp
I turned my collar to the cold and damp

When my eyes were stabbed
By the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening

People writing songs
That voices never share
And no one dare
Disturb the sound of silence

"Fools" said I, "you do not know
Silence like a cancer grows
Hear my words that I might teach you
Take my arms that I might reach to you"
But my words like silent raindrops fell
And echoed in the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon God they made
And the sign flashed out it's warning
And the words that it was forming

And the sign said
"The words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls"
And whispered in the sound of silence


Simon & Garfunkel, "The Sound Of Silence".

7 comentários:

  1. Cara, é sempre difícil conter os excessos de se usar o spray. Mas você foi muito feliz nessa imagem. Me lembrou um pouco banksy, outro cara porreta.

    ResponderExcluir
  2. Esse fundo já estava no sketchbook, que é artesanal, desde 2007 quando eu mesmo sujei as folhas antes de cortá-las para encadernar. E só esta semana eu consegui terminar o desenho...
    Seja como for, ser relacionado com o Banksy já ta valendo.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  3. "Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
    Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
    Como um deus e amanheço mortal

    E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
    Ver que toda essa procura não tem fim
    E o que é que eu procuro afinal?"

    ResponderExcluir
  4. Encontrei seu blog por acaso e estou lendo esse post agora e (fantástico!) Estou escutando exatamente essa música!
    Silvia Reis

    ResponderExcluir
  5. Fico feliz que tenha gostado, Sílvia.
    Espero que volte outras vezes.
    Abraço.

    ResponderExcluir
  6. Esse ai é o meu brother!

    Bacana teu blog, já ta nos favoritos.

    Mateus.

    ResponderExcluir