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"Sem título", lápis de cor sobre sketchbook, 2011. |
Mais um desenho daqueles que surgem no meio da rua.
Comecei na parada de ônibus, continuei no balanço do buzão, parei algumas horas.
Voltei ao ponto, tirei o lápis de cor solitário do bolso, rabisquei mais um pouco, desenhei novamente no baú, cheguei em casa e deixei o trabalho parado por uns dias.
Retomei agora a pouco e, depois de alguns minutos, finalizei-o.
O tempo de espera no ponto de ônibus aqui em Brasília, assim como o tempo perdido no coletivo, pode ser muito grande. Então é melhor reclamar menos e ocupar mais a mente. Uns usam as palavras cruzadas ou o sudoku, outros preferem ler, algo que fiz por muito tempo. Entretanto, atualmente os desenhos rápidos e sem traços precisos têm sido uma boa forma de viajar (no meu mundo, claro). Tanto que, por incrível que pareça, algumas vezes eu já cheguei a pensar: "putz, já tô chegando? Não acredito que vou ter que parar o desenho logo agora!".
Enfim, como diz o ditado: você é o que você faz, e não o que você diz. E o que estou fazendo agora está no papel... e aqui no blog também.