Depois de uma eternidade parado, fiz novamente um exercício que até havia esquecido: desenhar a natureza in locus.
É bom respirar um ar mais puro, ouvir o som dos pássaros cantando livremente, sentir a brisa do vento à sombra das árvores. Esta é sempre uma experiência válida, mesmo quando a paisagem não é apenas natural e possui algumas intervenções humanas.
Fiz o desenho abaixo há umas três semanas na chácara da minha irmã, e acabei utilizando um processo diferente do meu usual. Geralmente, eu desenho primeiro para depois pintar à aquarela. Mas neste caso eu fui diretamente com a tinta sobre o moleskine, o que não proporcionou uma precisão muito grande para a imagem.
Em seguida - ou melhor, alguns dias depois -, eu continuei o desenho com caneta nanquim, traçando algumas linhas básicas e algumas hachuras, mas ainda de leve, sem muitos detalhes.
Por fim, escureci as hachuras e defini - ou não - algumas partes, como a grama, as folhas e a sombra das árvores.
Preciso voltar a praticar e a fazer este tipo de exercício. É bom para desenvolver a técnica, é bom para a mente, e é bom para a alma.
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