Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.
É, para o primeiro “pensamento da semana” eu não escolhi algo relacionado com a arte, como de costume. Escolhi um poema (apocrifamente atribuído à Drummond) que, acredito, ainda casa bem com o momento: o início de um longo ano que vem pela frente.
Que seja, então, não apenas mais um período de revolução da terra ao redor do sol, mas também, de evolução pessoal em torno dos mais íntimos desejos de cada um.
Comecemos, seja com o pé direito ou esquerdo, comecemos. Afinal, a caminhada precisa sempre dos dois passos, e o destino só se alcança andando, acertando, errando e recomeçando...
Boa semana a todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário