terça-feira, 30 de agosto de 2011
Modelo vivo
Um pouco mais de modelo vivo.
Desta vez, três poses de 15 minutos com lápis de cor no caderno artesanal tamanho A3.
Decidi praticar com cores para sair do padrão do grafite. Aos poucos, irei testando outros materiais, incluindo aquarela, que, provavelmente, será feito sem nenhum esboço prévio por conta das poses que são muito rápidas (pelo menos em se tratando de tinta).
Meu objetivo é concluir o caderno com as aulas de modelo e de anatomia até o final do semestre.
Pelos meus cálculos, faltam aproximadamente 70 páginas.
Portanto, como sempre se diz nas aulas de desenho, tenho que soltar o braço...
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Multifocal (ou quase)
Sketch rápido - mais ou menos 15 minutos - feito hoje no meio de uma aula.
Nenhum tema específico, apenas para passar o tempo.
O engraçado é que eu até estava até prestando atenção quando comecei a desenhar. Como a aula era de psicologia e o assunto era educação, estávamos discutindo sobre os métodos de ensino e como os alunos tem meios diferentes de assimilar os conteúdos.
Então, em um dado momento, a professora disse: "...mas é assim mesmo, né, gente, às vezes a gente acha que os alunos não estão prestando atenção, estão fazendo alguma outra coisa, de cabeça baixa... Mas quando eles participam a gente vê que eles entenderam a matéria de alguma forma."
Eu não sei se isso era só para mim, ou se significava algo positivo ou negativo.
Por via das dúvidas, fiz o que era mais sensato: continuei desenhando até terminar.
Nenhum tema específico, apenas para passar o tempo.
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"Sem título, grafite sobre sketchbook artesanal, 2011. |
O engraçado é que eu até estava até prestando atenção quando comecei a desenhar. Como a aula era de psicologia e o assunto era educação, estávamos discutindo sobre os métodos de ensino e como os alunos tem meios diferentes de assimilar os conteúdos.
Então, em um dado momento, a professora disse: "...mas é assim mesmo, né, gente, às vezes a gente acha que os alunos não estão prestando atenção, estão fazendo alguma outra coisa, de cabeça baixa... Mas quando eles participam a gente vê que eles entenderam a matéria de alguma forma."
Eu não sei se isso era só para mim, ou se significava algo positivo ou negativo.
Por via das dúvidas, fiz o que era mais sensato: continuei desenhando até terminar.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Estudo para gravura (ou não)
Estudo feito neste final de semana.
Inicialmente, a ideia era pensar em alguma coisa para uma futura xilogravura, mas, quando percebi, o desenho já estava com muitas hachuras que não seriam impossíveis, mas seriam muito difíceis de serem feitas na madeira.
A solução encontrada, pelo menos para facilitar o trabalho, pode estar em fazer o desenho com caneta preta para alcançar maior contraste entre o preto e o branco, e evitar as massas de grafite.
Seja como for, vale para não perder o hábito e para não passar em branco.
Inicialmente, a ideia era pensar em alguma coisa para uma futura xilogravura, mas, quando percebi, o desenho já estava com muitas hachuras que não seriam impossíveis, mas seriam muito difíceis de serem feitas na madeira.
A solução encontrada, pelo menos para facilitar o trabalho, pode estar em fazer o desenho com caneta preta para alcançar maior contraste entre o preto e o branco, e evitar as massas de grafite.
Seja como for, vale para não perder o hábito e para não passar em branco.
domingo, 21 de agosto de 2011
Pensamento da semana
“Hoje em dia se enfatiza de tal modo o caráter expressivo inerente ao fazer-artístico, que o lado comunicativo da arte-linguagem fica relegado a um plano secundário. A arte parece ser, aos olhos da maioria, apenas uma espécie de autoterapia, uma maneira de cada um descarregar seus sentimentos pessoais, numa atitude de subjetivismo que nos últimos anos chegou as raias de um exibicionismo mórbido (impingindo aos espectadores a condição de voyeurs). E este subjetivismo reinante é projetado para o passado, como se em todas as épocas e culturas prevalecessem as condições atuais do mundo ocidental, e os artesãos e artistas não tivessem tido outra preocupação senão a de falar eternamente de si mesmos, de um “eu” que nunca existira antes nestas dimensões narcisistas ou, na verdade, nesta noção do individuo isolado da coletividade: cada um por si e contra todos. Outrossim, acrescenta-se o fato grave de, em nossa época, a arte ter sido praticamente destituída de qualquer função social. Os artistas parecem existir unicamente para produzirem uma mercadoria de luxo, supérflua quando não dispensável, trabalhando para um mercado chamado “livre”, no qual, aliás, cabe a eles ainda a tarefa de criarem uma demanda para suas produções artísticas.”
Fayga Ostrower, em Acasos e criação artística.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Modelo vivo
Voltando a desenhar modelo vivo depois de algum tempo parado.
Nada muito detalhado, já que eram podes de 5 minutos.
O essencial era sintetizar a estrutura geral do tronco, o movimento do corpo e os pontos de apoio/tensão.
Esta é uma prática fundamental para o artista que trabalha com figura humana.
Mesmo a fotografia sendo um recurso válido e importante, os benefícios de tal exercício proporciona vai muito além dos resultados.
Reza a lenda que o grande pintor espanhol Goya (1746-1828) disse que um artista, vendo um homem cair de uma janela no terceiro andar de um edifício, deve ser capaz de concluir um desenho desse homem no momento em que ele atinge o chão.
Depois que li isto, nada me restou a fazer, a não ser me calar... e desenhar.
Nada muito detalhado, já que eram podes de 5 minutos.
O essencial era sintetizar a estrutura geral do tronco, o movimento do corpo e os pontos de apoio/tensão.
Esta é uma prática fundamental para o artista que trabalha com figura humana.
Mesmo a fotografia sendo um recurso válido e importante, os benefícios de tal exercício proporciona vai muito além dos resultados.
Reza a lenda que o grande pintor espanhol Goya (1746-1828) disse que um artista, vendo um homem cair de uma janela no terceiro andar de um edifício, deve ser capaz de concluir um desenho desse homem no momento em que ele atinge o chão.
Depois que li isto, nada me restou a fazer, a não ser me calar... e desenhar.
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terça-feira, 16 de agosto de 2011
Novas experiências
Como sempre, continuo buscando novas maneiras de representar graficamente a temática que venho trabalhando.
Dessa vez, fiz uma experiência com nanquim, aquarela e guache.
A primeira etapa, o desenho apenas em nanquim.
A segunda, a inserção da aquarela em apenas alguns pontos, como a parte do crânio evidente, os lábios e o olho que restou.
E, por último, o peso da guache no cabelo e nas manchas cor de terra.
Eu ainda não me acostumei a trabalhar com tinta guache. Em tese, guache e aquarela são muito semelhantes, mas para mim, a primeira quando toca o papel parece fora de controle. Mas não tem problema.
É apenas um motivo a mais para continuar experimentando e exercitando. Uma hora tem que dar certo.
Dessa vez, fiz uma experiência com nanquim, aquarela e guache.
A primeira etapa, o desenho apenas em nanquim.
A segunda, a inserção da aquarela em apenas alguns pontos, como a parte do crânio evidente, os lábios e o olho que restou.
E, por último, o peso da guache no cabelo e nas manchas cor de terra.
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"Sem título", nanquim, aquarela e guache sobre moleskine, 2011. |
Eu ainda não me acostumei a trabalhar com tinta guache. Em tese, guache e aquarela são muito semelhantes, mas para mim, a primeira quando toca o papel parece fora de controle. Mas não tem problema.
É apenas um motivo a mais para continuar experimentando e exercitando. Uma hora tem que dar certo.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Procurar o quê
Nada melhor do que estrear a semana – e um moleskine – com poesia.
Poesia para arejar as ideias, para ver as horas passarem, para sonhar acordado e repousar o espírito.
E, claro, nada melhor para isso do que Drummond.
A ilustração está sempre aquém, mas o poema vale a pena.
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"Procurar o quê", aquarela, nanquim e caneta colorida sobre moleskine. |
O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo. É outra coisa.
Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
Mesmo que quisesse responder, eu não podia. Não sei o que procuro. Deve ser por isso mesmo que procuro.
Me chamam de bobo porque vivo olhando aqui e ali, nos ninhos, nos caramujos, nas panelas, nas folhas de bananeiras, nas gretas do muro, nos espaços vazios.
Até agora não encontrei nada. Ou encontrei coisas que não eram a coisa procurada sem saber, e desejada.
Meu irmão diz que não tenho mesmo jeito, porque não sinto o prazer dos outros na água do açude, na comida, na manja, e procuro inventar um prazer que ninguém sentiu ainda.
Ele tem experiência de mato e de cidade, sabe explorar os mundos, as horas. Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não imagino forma, cor, tamanho. Nesse dia vou rir de todos.
Ou não. A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há de ser invisível para todo mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.
Carlos Drummond de Andrade, “Procurar o quê”.
Ps: Esse título não tem interrogação, apesar de caber tal pontuação.
Ps: Esse título não tem interrogação, apesar de caber tal pontuação.
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domingo, 14 de agosto de 2011
Pensamento da semana
“Da mesma forma que um texto literário denota as qualidades, o domínio da escrita e a criatividade do autor/escritor, proporcionando prazer nessa relação íntima com a palavra escrita e o modo como a interpretamos de acordo com as nossas vivências pessoais, uma ilustração bem conseguida, pelo domínio da linguagem plástica, pela imaginação, fantasia, criatividade e originalidade do autor/ilustrador, vai certamente produzir o mesmo tipo de fruição estética em nível visual.”
Teresa Lima, em O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil – com a palavra o ilustrador.
sábado, 13 de agosto de 2011
Cachoeira do Abade
Desenho rápido – e um passo a passo – de um local lindo: a cachoeira do Abade, em Pirenópolis, Goiás.
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Colagem da bilhete de entrada e esboço inicial do desenho em grafite. |
Situada a lesta da cidade, a cachoeira situa-se na fazenda Cabaçais. Depois de uma pequena trilha passando por um poço e por uma pequena ponte, chega-se a cachoeira que possui uma queda de 22 metros de altura.
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Pintura do bilhete para facilitar a pintura. |
Apesar da altura, é quase possível ficar embaixo da queda, já que a água não vem de um local muito inclinado.
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Primeira camada de tinta. |
Há ainda uma pequena “prainha” em que é possível deitar, olhar para o céu, escutar o som dos pássaros e o barulho das águas.
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"Cachoeira do Abade", aquarela, guache e colagem sobre sketchbook, 2011. |
Enfim, este é um local histórico, assim como toda a cidade de Pirenópolis, que vale a pena ser colocado no roteiro de viagem.
Onde:
Pirenópolis - GO, Brasil
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Em processo: Natureza Íntima 2 (díptico)
Comecei o próximo díptico, conforme havia dito em uma postagem recente, e terminei agora a pouco a transferência dos esboços para a pintura a ser realizada.
Esse é sempre um trabalho chato, mas é necessário. Mesmo porque, conforme se sabe no meio artístico, se você não quer ter problemas com a pintura, o desenho que é a base para ela deve estar bem resolvido. Porque não existe coisa mais frustrante do que se chegar ao fim quase ao fim de uma pintura e, olhando por acaso, como quem não quer nada, encontrar um erro de proporção, de perspectiva, de volume... Claro que estou me referindo ao tipo de pintura que faço, figurativa e com estudo prévio. Há quem faça a pintura sem esboço nenhum com tinta sobre a tela.
Seja como for, tais imagens já foram mostradas nas postagens “Estudo para pintura”
Aqui, porem, feito em carvão, o importante é o desenho com o mínimo de linhas possíveis, até mesmo porque o carvão sempre mistura com a tinta e acaba virando um peteco só...
Farei o possível para mostrar as etapas do processo durante a produção da pintura, mas talvez não chegue até a conclusão da mesma. Afinal, um pouco de suspense sempre é bom para atiçar a curiosidade e instigar o público a ver o trabalho pessoalmente em uma próxima exposição.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Estudos para descorticar crianças
Quando pesquisava, no semestre passado, sobre como seriam as imagens para o trabalho de diplomação, resolvi experimentar imagens de crianças para ver o efeito que eu poderia conseguir.
No início fiquei em dúvida quanto ao impacto que elas poderiam causar. Não sabia se era muito agressivo ou apelativo, já que a minha linha de trabalho é sempre focada em três pilares: o corpo humano, o grotesco e o erotismo. Assim, quando ainda não tinha decidido trabalhar apenas com rostos, a ideia de inserir crianças no trabalho parecia quase impossível, já que representar a nudez infantil estava (e está) fora de cogitação.
Contudo, conforme a pesquisa foi se desenvolvendo, fui orientado a focar apenas na parte superior, em especial, do rosto. Assim, a possibilidade de figurar crianças ficou mais palpável e coerente com minha poética, o que me levou a fazer alguns estudos.
Como já citei em outras postagens, não compartilho as fotos em que me baseio para tais estudos por dois motivos: primeiro porque eu sempre modifico os rostos em várias áreas, já que a intenção não é a de torna-los reconhecíveis; e segundo, porque as fotos são usadas como meio de se trabalhar mais facilmente com a forma do rosto, em especial no que diz respeito à obtenção de volume pelas áreas de luz e sombra.
Fiz o comentário acima porque muitas vezes o que me leva a fazer algum desenho é a expressividade encontrada nas fotos que pesquiso pela internet, livros ou revistas. Foi este exatamente o caso dos dois estudos postados abaixo.
No primeiro deles, encontrei esta foto de uma menina linda, de olhar profundo e distante.
Fiquei horas observando o brilho do olhar, a boca pequena, o cabelo esvoaçante e o ar de tranquilidade que ela passava. Foi um desenho que gostei de todas as etapas do processo, dos primeiros traços ao resultado final. Foi a segunda criança que descortiquei e, ao contrário de alguns outros estudos, o corte aqui apresentado não seguiu um padrão de simetria.
O segundo desenho – na verdade, o terceiro que fiz - foi o que me deu a base para a criança pintada no trabalho de diplomação. Aqui, mais uma vez, o olhar foi o que me seduziu para o desenho.
É incrível a capacidade de falar sem dizer palavra nenhuma, tudo através dos olhos. Não é por acaso que esta é uma das formas de contato mais íntimo entre as pessoas. Contudo, certos olhares são tão misteriosos que nem mesmo a famosa esfinge conseguiria decifrá-los. Assim foi para mim com a criança acima.
Por mais que eu olhasse enquanto desenhava, eu não conseguia nada além de conjecturas sobre sua breve vida, sobre sua família ou sua origem. Além, claro, de milhares de suposições sobre o que se passava em sua cabeça.
Com a banalização das imagens não nos damos conta de que por trás de toda foto em que se vê um ser humano, existe um porquê, existe uma história, existe uma vida. Neste caso, porém, por mais que eu pensasse, conjecturasse e especulasse, não teria outro jeito: eu seria inevitavelmente devorado...
No início fiquei em dúvida quanto ao impacto que elas poderiam causar. Não sabia se era muito agressivo ou apelativo, já que a minha linha de trabalho é sempre focada em três pilares: o corpo humano, o grotesco e o erotismo. Assim, quando ainda não tinha decidido trabalhar apenas com rostos, a ideia de inserir crianças no trabalho parecia quase impossível, já que representar a nudez infantil estava (e está) fora de cogitação.
Contudo, conforme a pesquisa foi se desenvolvendo, fui orientado a focar apenas na parte superior, em especial, do rosto. Assim, a possibilidade de figurar crianças ficou mais palpável e coerente com minha poética, o que me levou a fazer alguns estudos.
Como já citei em outras postagens, não compartilho as fotos em que me baseio para tais estudos por dois motivos: primeiro porque eu sempre modifico os rostos em várias áreas, já que a intenção não é a de torna-los reconhecíveis; e segundo, porque as fotos são usadas como meio de se trabalhar mais facilmente com a forma do rosto, em especial no que diz respeito à obtenção de volume pelas áreas de luz e sombra.
Fiz o comentário acima porque muitas vezes o que me leva a fazer algum desenho é a expressividade encontrada nas fotos que pesquiso pela internet, livros ou revistas. Foi este exatamente o caso dos dois estudos postados abaixo.
No primeiro deles, encontrei esta foto de uma menina linda, de olhar profundo e distante.
Fiquei horas observando o brilho do olhar, a boca pequena, o cabelo esvoaçante e o ar de tranquilidade que ela passava. Foi um desenho que gostei de todas as etapas do processo, dos primeiros traços ao resultado final. Foi a segunda criança que descortiquei e, ao contrário de alguns outros estudos, o corte aqui apresentado não seguiu um padrão de simetria.
O segundo desenho – na verdade, o terceiro que fiz - foi o que me deu a base para a criança pintada no trabalho de diplomação. Aqui, mais uma vez, o olhar foi o que me seduziu para o desenho.
É incrível a capacidade de falar sem dizer palavra nenhuma, tudo através dos olhos. Não é por acaso que esta é uma das formas de contato mais íntimo entre as pessoas. Contudo, certos olhares são tão misteriosos que nem mesmo a famosa esfinge conseguiria decifrá-los. Assim foi para mim com a criança acima.
Por mais que eu olhasse enquanto desenhava, eu não conseguia nada além de conjecturas sobre sua breve vida, sobre sua família ou sua origem. Além, claro, de milhares de suposições sobre o que se passava em sua cabeça.
Com a banalização das imagens não nos damos conta de que por trás de toda foto em que se vê um ser humano, existe um porquê, existe uma história, existe uma vida. Neste caso, porém, por mais que eu pensasse, conjecturasse e especulasse, não teria outro jeito: eu seria inevitavelmente devorado...
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Chegou!
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"Lucas", pastel, sanguínea, carvão e grafite sobre sketchbook, 2011. |
Antes que o dia acabe, não podia deixar de compartilhar este desenho que acabou de sair do forno, ainda quentinho, assim como o modelo que o inspirou: meu sobrinho Lucas.
Ele nasceu hoje por volta das 10 horas da manhã, com 3,720 kg e 50,5 cm. Eu até estava com saudade de segurar um bebezinho tão leve, já que meus outros sobrinhos já estão me dando escoliose!
Não sei se representei bem, mas como no primeiro dia todos tem cara de joelho, acho que dá para passar.
Welcome to the jungle! Ops, melhor dizendo, bem vindo a vida! (não vamos assustar o menino já tão cedo, né?!)
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