Arquitetura é uma área que sempre me chamou a atenção.
Sua história, assim como a história da arte, pode ser observada no contexto das relações humanas e da evolução do ser. Logo, ela é o reflexo do pensamento, aspirações e desejos de uma época.
A Universidade de Brasília, construída em 1962, é fonte de um grande legado modernista. Além de ser possível encontrar esculturas, gravuras e pinturas de artistas famosos pelo campus, como Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Glênio Bianchetti e Cândido Portinari, a arquitetura geométrica também é um dos seus pontos fortes.
Mesmo sabendo que a funcionalidade dos prédios não é das melhores, não há como negar que alguns deles chamam muita atenção pelas formas excêntricas que os constituem. Pensando nisso, comecei a fotografar de alguns ângulos específicos e irei aos poucos postando aqui no blog.
Uma das construções mais recentes que se enquadra neste contexto geométrico é o Memorial Darcy Ribeiro, vulgo "Beijódromo".
Ele foi construído para acervar os arquivos do antropólogo que dá nome ao prédio e ao campus, além de ser um local de estudo.
As formas arredondadas e as cores dão uma estética diferente aos prédios antigos, os quais são seguem o padrão de linhas retas e perpendiculares.
Outro detalhe que o diferencia é a falta de concreto aparente, tão característica da arquitetura de Brasília, em especial, da Esplanada dos Ministérios.
Aproveitei a ocasião para conhecer o prédio por dentro, já que ainda não tinha entrado, e para tirar esta foto - a que mais gostei.
Quando olhei para centro no ponto mais alto do memorial, que me lembra um vórtice, tive a impressão de que aquilo ia começar a girar a qualquer momento... mas isto deve ser só loucura minha...
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