Ilustração em nanquim (297 x 420 mm) da borboleta do cerrado Heliconius ethilla, da família Heliconiinae, feita para a disciplina de Ilustração Científica.
Lembro-me que quando comecei a aprender a técnica para ilustração em nanquim, a primeira coisa que pensei foi: “Deus me livre de fazer a prancha em pontilhismo! Isso dá trabalho demais...“ Eis que na semana seguinte a primeira boa nova que o professor anuncia é: “pessoal, não preciso nem falar que a prancha deve ser feita em pontilhismo, né?!”
Esta técnica – interminável, diga-se de passagem – quase me deixou maluco. Foram muitas horas de trabalho, acho que 3 dias ao todo. Utilizei a própria borboleta que faz parte da Coleção do Núcleo de Ilustração Científica da UnB, além de referência fotográfica. Mas por mais que as fotos sejam úteis, a lupa em cima do modelo é a melhor opção para se obter maior precisão. Doeu um pouco os olhos, principalmente para mim que não uso óculos, mas acabei acostumando.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Pensamento da semana
"O artista exprime o sentimento, mas não do modo como o político vocifera ou o bebê ri e chora. Ele formula esse aspecto fugidio da realidade que comumente se considera amorfo ou caótico, ou seja, ele concretiza o reino subjetivo."
Susanne K. Langer, em Philosophy in a New Key, 1942.
Susanne K. Langer, em Philosophy in a New Key, 1942.
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